Norman Finkelstein em Portugal

26-09-2010 20:30

 Em Lisboa: 29 de Setembro às 18h:30 no Auditório da Escola Secundário Luís de Camões uma conferência com o título The repercussions of Israel¹s Cast Lead Operation for the future of its occupation of the Palestinian territories.

 No Porto: 30 de Setembro às 18h:00 na Cooperativa Árvore uma conferência com o título The repercussions of Israel¹s Cast Lead Operation for the future of its occupation of the Palestinian territories.

 Na Universidade de Coimbra: dia 1 de Outubro às 11:h00 com o título Myths and Realities of the Israel-Palestinian conflict.

 Norman Finkelstein (www.normanfinkelstein.com/) é um estudioso internacionalmente conhecido de temas que dizem respeito ao Sionismo, a Palestina e a ocupação israelita dos territórios palestinianos. É autor de vários artigos e livros com muito interesse nesse campo e é conferencista activo a favor dos direitos políticos e humanos do povo palestiniano e contra a ocupação israelita.

 Judeu americano, filho de sobreviventes do Holocausto, Finkelstein aplica um humanismo universalista radical e consistente à sua crítica da ocupação israelita e dos seus apologistas.

 A sua crítica implacável da ocupação e dos seus apologistas tem-lhe custado muito, tendo a recusa da DePaul University em conceder-lhe tenure sido o resultado de intervenções sem precedentes e pressões notórias de lobbyistas sionistas (nomeadamente Alan Dershowitz).

 A vida e o trabalho do Finkelstein também foram objecto de um documentário com o título American Radical.

 O seu livro mais recente, This Time We Went Too Far: Truth and Consequences of the Gaza Invasion (OR Books, New York, 2010) é uma análise crítica do massacre perpetrado em Gaza de Dezembro 2008-Janeiro 2009 da Operação Chumbo Derretido. O seu livro The Holocaust Industry (A Indústria do Holocausto, traduzido para o português no Brasil pela editora Record, 2001) analisa criticamente as várias formas de aproveitamento oportunista pelo Estado de Israel e os seus apologistas da realidade do Holocausto para encobrir os crimes reais cometidos pela ocupação aos palestinianos.